quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

Luís Horta um Hipócrita à solta

Conhecido que foi o desfecho da investigação do caso Lance Armstrong, culminando com a entrevista/confissão do ciclista a Oprah Winfrey, logo um coro de carpideiras, virgens, e meninos do coro se precipitaram a desancar no homem!

Um deles, o conhecido benfiquista Luís Horta, Director do Laboratório de Análises e Dopagem (AdoP) do Instituto de Desporto de Portugal, em entrevista ao recente site do novo canal benfiquista A BOLATV, caiu de imediato em cima do ciclista.

E começa logo o seu arrazoado com a afirmação de que não tinha ficado surpreendido. “Para as pessoas que trabalham na luta contra a dopagem, não traz nada de novo. É a confirmação daquilo que nós, já há muitos anos, sabíamos”. Percebia-se que o rendimento desportivo de Armstrong, bem como de algumas das suas atitudes, não eram compatíveis, em principio, com a não utilização de substâncias proibidas”.
Sabendo como se sabe que no ciclismo os tempos de chegada dos ciclistas estão separados apenas por alguns segundos, pode perguntar-se se os terceiro, quartos, quintos, e por aí fora, eram “rebocados” pelo ciclista dopado ou também se dopavam.

Depois lá vem a ementa dos truques que todos nós já ouvimos falar e o senhor Horta também conhece. “20 minutos antes do final das etapas os ciclistas sabiam quem seria e quem não seria controlado”. Estes poderiam tomar imediatamente um estimulante para o final da etapa. Os outros, os que seriam controlados, tomavam precauções imediatas”.

E quais eram essas precauções? “Os ciclistas eram notificados e tinham uma hora para se apresentarem no local do controlo”. “Tudo se poderia realizar”. Como por exemplo? “Executar manipulações, ou seja, algaliar um atleta, retirar-lhe a sua urina e colocar-lhe, através da algália, urina de alguém não dopado”. “Ou então colocar na uretra do atleta um pequeno pó – as proteases - destruidor das proteínas e que, ao mesmo tempo, destroem a eritropoietina (EPO) que está na urina”.

Concordando com as explicações que o senhor referiu, fico agora a aguardar resposta para umas perguntas muito simples que lhe vou colocar.
A primeira sobre a tabela de controlos antidopagem publicada no site do IDESPORTO referente à 1ª volta da Liga Sagres. Pelo regulamento o clube que vai em primeiro lugar na classificação deverá ser mais vezes controlado. No entanto verifica-se que o Benfica até 2 de Janeiro de 2013, apenas o havia sido feito por 1 vez em competição. Faz-me confusão como é que o primeiro classificado foi controlado 1 única vez em 15 jogos e, por exemplo o Rio Ave e o Braga, foram controlados 5 vezes! Agora que o nosso clube voltou ao lugar que lhe pertence, vão ver como “eles” vão aparecer por cá.
A segunda pergunta refere-se aquele ex-atleta do clube do senhor Horta que quando jogava “fazia 37 vezes (para cima e para baixo) os 100 metros colado à linha lateral”, actualmente imitado pelo sobrevivente Maxi Pereira. Os esgares do caxineiro que precisava de ser agarrado pelos colegas para não se atirar ao árbitro, ou as patadas do karateca não seriam suficientes indícios para verificar que andavam muito excitados?
Bem sabemos que a peixeira que (ainda) os treina, tem passado por clubes que se vão abaixo das canetas nas 2.as voltas. Coincidências que pelos vistos não preocupam muito o senhor Horta. Para vender o peixe ao pagode, anda muito preocupado com o ciclismo.

Até à próxima

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