quarta-feira, 28 de setembro de 2016

O “Borrego” dura, dura, dura…

imagem de zerozero

Derrota estúpida. Não existe outra forma de olhar para esta derrota do Futebol Clube do Porto em Leicester. E porquê? Porque o golo sofrido foi – outra vez - de uma estupidez atroz. Defesa Portista a dormir e Iker Casillas a ser igual a si próprio em mais um cruzamento para a sua pequena área. Após o jogo com o Vitória Sport Clube (Vitória de Guimarães) um amigo meu, Portista, disse-me que o FC Porto iria sofrer golos estúpidos… Confirma-se a previsão. O pior é que este golo de Slimani (mais um marcado ao FC Porto, para não variar) custou dinheiro, prestígio e uma possível passagem à fase seguinte da prova milionária.

Os Azuis e Brancos até que entrarem bem. Pressionantes q.b., bem posicionados em campo, com a sua defesa a saber posicionar-se perante um ataque sempre muito veloz. O Leicester não é uma equipa que pratique um futebol de gabarito, dado que é quase tudo “bola para a frente” e os avançados que falam o resto. O problema foi o já aqui falado golo estupidamente sofrido… A partir desta altura os Azuis e Brancos parecem ter “perdido por completo o norte”. O FC Porto deixou de saber o que fazer em campo. Posso dizer - com segurança total - que o FC Porto praticamente não existiu em toda a primeira parte desde o golo sofrido. E tal não pode voltar a suceder… Começo-me a perguntar porquê carga de água Nuno Espírito Santo (NES) ainda não resolveu de vez esta maldita malapata dado que não se trata de uma situação virgem.

Na segunda parte vi um FC Porto a jogar contra uma série de “autocarros” diante da baliza de Kasper Schmeichel. Não jogou mal, é um facto, ma faltou aquela pontinha de sorte que a pressão de ter uma defesa que sofre golos ridículos provoca em qualquer equipa. Ao contrário de muito “boa gente”, sou da opinião de que NES “mexeu” bem na equipa e que a mudança de 4x4x2 para 4x3x3 foi nem pensada, assim como foi também muito bem pensada a ideia de apresentar um ataque inicial móvel com Adrian López e André Silva.

Não consigo perceber é a insistência que NES tem em colocar Oliver Torres tão distante da zona de construção de jogo… Não é por nadam, mas o jogo do Futebol Clube do Porto melhorou quando Oliver deixou de estar quase a par de Danilo Pereira. E também há que dizer que desta vez Héctor Miguel Herrera entrou para trazer algo de muito bom ao jogo (só foi pena ter errado um o outro passe).

Chave do Jogo: Surgiu ao minuto 25´ +ara resolver a contenda a favor dos campeões de Inglaterra. Slimani marcou o golo e “arrasou” por completo com a estratégia dos Dragões. A partir daí o Leicester limitou-se a fazer aquilo que sabe fazer com grande mestria e que lhe possibilitou conquistar o título de campeão inglês na época passada.

Arbitragem: Péssima. Cüneyt Çakir e a sai equipa de arbitragem fizeram aquilo que é conhecido por “arbitragem caseira”. Ao Leicester todo e qualquer tipo de agressão era permitida, já ao Futebol Clube do Porto o mínimo sopro nas costas do adversário era motivo de falta e cartão amarelo. Parece-me que ficou uma Grande Penalidade por marcar a favor dos Dragões na fase final da partida.

Positivo: Héctor Miguel Herrera e Jesús Corona. Os dois mexicanos quando entraram em campo trouxeram a qualidade que muita falta fez ao ataque portista. Só é pena que sejam muito inconstantes.

Negativo: Defesa portista. Mais um golo ridículo que é consentido pela defesa Azul e Branca. Equipa que quer ir longe na europa do futebol não pode, nem deve, fazer tão triste figura.

Artigo publicado no Blog o gato no telhado

1 comentário:

Anónimo disse...

Herrera, Corona e Brahimi, fujam dum treinador desta estirpe.