domingo, 23 de abril de 2017

Não era bem assim, mas ainda dá para recuperar qualquer coisa

Não eram estas as circunstâncias que com o que o FC Porto queria entrar neste jogo com o Feirense. Todo o universo portista tinha a ideia ver o Benfica ser derrotado em Alvalade e entrar em campo este domingo com a possibilidade de ser líder do campeonato nacional. Não será assim, mas a equipa de Nuno Espírito Santo sabe que pode reduzir para apenas um ponto a desvantagem para o líder, aumentando a pressão para o final da Liga NOS.

O FC Porto não pode pensar noutro resultado que não a vitória e por isso terá de afastar alguns fantasmas recentes, como foram o jogo com o jogo com o Braga e com o V. Setúbal. Do outro lado está uma equipa tranquila na classificação e que pelo que tem jogado pode ser um osso duro de roer, ainda que nunca tenha vencido no terreno portista em toda a sua história.
 
Incógnita nos flancos
 
Olhando puramente para o jogo, sabemos que Nuno Espírito Santo terá de fazer pelo menos uma alteração. Não há Brahimi por castigo e por isso há um espaço para preeencher na esquerda. Um nome salta de imediato à vista: Otávio. O brasileiro começou bastante bem a temporada, tendo perdido depois a titularidade para Brahim. Poderá ter aqui uma nova oportunidade de se mostrar. Essa previsível opção deveria também representar a titularidade de Corona, de forma a manter a equipa com largura, mas o problema é que o mexicano se lesionou à última da hora e vai falhar a partida. Poderá assim ser Diogo Jota o homem a ser chamado a um dos flancos. Há também a possibilidade de manter André André e Óliver.
 
Com a obrigatóriadade de vencer, parece certo que NES aposte em André Silva e Soares em cunha no ataque. Será por isso, um FC Porto de ataque desde o primeiro minuto, para evitar dissabores como os que foram vividos recentemente no Estádio do Dragão.

Já o Feirense chega tranquilo ao jogo, ainda que numa série de duas derrotas seguidas. O trabalho de Nuno Manta Santos fala por si e a estratégia deve passar por ir enervando um FC Porto que não pode sequer pensar noutro resultado que não a vitória. 
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1 comentário:

Quando o telefone toca disse...
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